domingo, 21 de agosto de 2011
Para as coisas importantes, nunca é tarde demais, ou no meu caso, muito cedo, para sermos quem queremos. Não há um limite de tempo, comece quando quiser. Você pode mudar ou não. Não há regras. Podemos fazer o melhor
ou o pior. Espero que você faça o melhor. Espero que veja as coisas que a assustam. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com diferentes opiniões. Espero que viva uma vida da qual se orgulhe. Se você achar que não tem, espero que tenha a força para começar novamente.
(O curioso caso de Beijamin Button)
sábado, 20 de agosto de 2011
Eu sei.
Eu sei, os dias são maus. As amizades nem sempre são verdadeiras, as pessoas que amamamos podem nos decepcionar, o nosso trabalho pode não ser tão bom, isso quando temos um trabalho, as pessoas te caluniam, mentem, fazem fofocas. Quem você confiava te trai de uma forma que te faz perder o chão, eu sei, quando se trata de pessoas, elas são imprevisíveis. Os dias são maus, teus amigos não te entendem, seus pais não tem tempo pra compartilhar contigo, a verdade é que ninguém se preocupa, você pode estar feliz ou triste, pode estar em meio a uma nuvem negra, por mais que digam, ninguém se preocupa realmente. Pimenta nos olhos dos outros é refresco, como diz o ditado.
Mas quanto mais você viver da tristeza, quanto mais você ir fundo junto com ela, mais se afasta de Deus. A verdade é que as pessoas esperam que você esteja sempre alegre, seja divertido como sempre, faça-os esquecer as tristezas, ninguém quer ter esse papel, mas todos querem alguém assim por perto. Nesses momentos tire forças, de si mesmo, de Deus, das pessoas que ama, tire forças de qualquer lugar, mas não desista.
Eu sei, às vezes tudo parece um grande vazio, mas Deus está contigo, ele nunca te abandona, não desista, não pare, não O negue. É só um teste, busque forças, viva cada dia com mais intensidade, chame a Deus, Ele está contigo, Ele quer te ver vencer, jamais Ele te dá uma prova que você não possa vencer. Ele sabe que você consegue, e eu também sei. Vença, mesmo que pra isso tenha que sofrer, cair, chorar, vença porque só então Deus te dará o troféu. Acredite, tudo que você quer, mais ainda, tudo o que você precisa, Deus guarda pra ti, e vai te entregar no dia da tua vitória, na hora certa. Acredite, eu sei.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã.
Eu já havia comentado que os dias chuvosos me trazem nostalgia. Fico envolta nos meus pensamentos, nas lembranças de outras épocas, amigos que tive e hoje nem vejo mais, algumas lembranças pesam um pouco, pois me permitiram crescer, me tornar alguém melhor. Essas lembranças duram alguns momentos, às vezes horas. Mas o sol sempre volta a brilhar, e aí é hora de pensar no presente, traçar metas para o futuro e tentar realizar os sonhos.
Por melhores que sejam as lembranças, sempre há um futuro incrível esperando para acontecer, e esse sim, só depende de nós!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Chame Jesus Cristo
Quando a solidão quiser vir dominar seus dias, quando você vê que está distante a alegria, quando o sol se apagar sobre o seu horizonte, chame Jesus Cristo pra ficar contigo. Quando o brilho dos teus olhos se tornarem noites, quando suas amizades forem seus açoites, quando você ver que a luz se transformou em trevas, chame Jesus Cristo pra ficar contigo.
Chame Jesus Cristo que ele vem e então verás que ele tem felicidade pra fazer mais rico o seu dia-a-dia. Chame Jesus Cristo pra ficar perto de você e te ajudar a remar e atravessar as ondas do mar dessa vida. Jesus é o sol que brilha em sua estrada, Jesus ao seu lado não te falta nada. Quando aparecer espantos pelo seu caminho, quando você sentir medo de ficar sozinho, quando ver que já não há razões para viver, chame Jesus Cristo pra ficar contigo. (Daniel e Samuel)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
E se?
Hoje me coloquei a pensar: - E se?
E se eu tivesse dito não?
E se eu tivesse ido por outro caminho?
E se eu tivesse estudado mais?
E se eu tivesse me dedicado inteiramente nisso?
E se nós ainda fossemos amigas?
E se nós não tivéssemos brigado?
E se eu não tivesse dito aquilo naquele momento?
E se eu tivesse usado outras palavras?
E se tivesse sido mais paciente? Mais ativa? E se?
A vida às vezes é um eterno 'e se?'. Mas no final das contas não devemos nos apegar às possibilidades que sequer aconteceram. E se tivesse sido diferente? Eu não estaria aqui hoje, não seria quem sou, não teria o que tenho. As oportunidades apareceram e eu aproveitei aquelas que acreditei que valeria a pena, e valeu. Poderia tudo ter sido diferente, mas eu não teria aprendido, vivido, sido feliz, como hoje ainda sou.
E se eu tivesse dito não?
E se eu tivesse ido por outro caminho?
E se eu tivesse estudado mais?
E se eu tivesse me dedicado inteiramente nisso?
E se nós ainda fossemos amigas?
E se nós não tivéssemos brigado?
E se eu não tivesse dito aquilo naquele momento?
E se eu tivesse usado outras palavras?
E se tivesse sido mais paciente? Mais ativa? E se?
A vida às vezes é um eterno 'e se?'. Mas no final das contas não devemos nos apegar às possibilidades que sequer aconteceram. E se tivesse sido diferente? Eu não estaria aqui hoje, não seria quem sou, não teria o que tenho. As oportunidades apareceram e eu aproveitei aquelas que acreditei que valeria a pena, e valeu. Poderia tudo ter sido diferente, mas eu não teria aprendido, vivido, sido feliz, como hoje ainda sou.
OS RICOS-POBRES
Anos atrás escrevi sobre um apresentador de televisão que ganhava um milhão de reais por mês e que em entrevista vangloriava-se de nunca ter lido um livro na vida. Classifiquei-o imediatamente como uma pessoa pobre.
Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas idéias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, museus ou galerias de arte, apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria.
Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, efervescentes, abertos. A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante. São estes dois grupos que fazem com que uma nação se desenvolva. Infelizmente, são os dois grupos menos representativos da sociedade brasileira. O que temos aqui, em maior número, é o grupo que Olivetto não mencionou, os pobres-pobres, que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, infelizmente não ganham, não gastam, não aprendem e não ensinam: ficam à margem, feito zumbis.
E temos os ricos-pobres, que têm o bolso cheio e poderiam ajudar a fazer deste país um lugar que mereça ser chamado de civilizado, mas que nada: eles só propagam atraso, só propagam arrogância, só propagam sua pobreza de espírito.
Exemplos?
Vou começar por uma cena que testemunhei semana passada. Estava dirigindo quando o sinal fechou. Parei atrás de um Audi preto do ano. Carrão. Dentro, um sujeito de terno e gravata que, cheio de si, não teve dúvida: abriu o vidro automático, amassou uma embalagem de cigarro vazia e a jogou pela janela no meio da rua, como se o asfalto fosse uma lixeira pública.
O Audi é só um disfarce que ele pôde comprar, no fundo é um pobretão que só tem a oferecer sua miséria existencial. Os ricos-pobres não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance para ir além do óbvio. Só tem dinheiro. Os ricos-pobres pedem no restaurante o vinho mais caro e tratam o garçom com desdém, vestem-se de Prada e sentam com as pernas abertas, viajam para Paris e não sabem quem foi Degas ou Monet, possuem tevês de plasma em todos os aposentos da casa e só assistem a programas de auditório, mandam o filho pra Disney e nunca foram a uma reunião da escola. E, claro, dirigem um Audi e jogam lixo pela janela. Uma esmolinha pra eles, pelo amor de Deus.
O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os rico-ricos (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e se valorizar os pobres-ricos, que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver, mas, por outro lado, são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, gastronomia, tecnologia e, principalmente, interessados nos outros seres humanos, fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante.
É este o luxo de que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube, e recurso não é só money: é atitude e informação.
(Marta Medeiros)
Agora leio uma declaração do publicitário Washington Olivetto em que ele fala sobre isso de forma exemplar. Ele diz que há no mundo os ricos-ricos (que têm dinheiro e têm cultura), os pobres-ricos (que não têm dinheiro, mas são agitadores intelectuais, possuem antenas que captam boas e novas idéias) e os ricos-pobres, que são a pior espécie: têm dinheiro, mas não gastam um único tostão da sua fortuna em livrarias, museus ou galerias de arte, apenas torram em futilidades e propagam a ignorância e a grosseria.
Os ricos-ricos movimentam a economia gastando em cultura, educação e viagens, e com isso propagam o que conhecem e divulgam bons hábitos. Os pobres-ricos não têm saldo invejável no banco, mas são criativos, efervescentes, abertos. A riqueza destes dois grupos está na qualidade da informação que possuem, na sua curiosidade, na inteligência que cultivam e passam adiante. São estes dois grupos que fazem com que uma nação se desenvolva. Infelizmente, são os dois grupos menos representativos da sociedade brasileira. O que temos aqui, em maior número, é o grupo que Olivetto não mencionou, os pobres-pobres, que devido ao baixíssimo poder aquisitivo e quase inexistente acesso à cultura, infelizmente não ganham, não gastam, não aprendem e não ensinam: ficam à margem, feito zumbis.
E temos os ricos-pobres, que têm o bolso cheio e poderiam ajudar a fazer deste país um lugar que mereça ser chamado de civilizado, mas que nada: eles só propagam atraso, só propagam arrogância, só propagam sua pobreza de espírito.
Exemplos?
Vou começar por uma cena que testemunhei semana passada. Estava dirigindo quando o sinal fechou. Parei atrás de um Audi preto do ano. Carrão. Dentro, um sujeito de terno e gravata que, cheio de si, não teve dúvida: abriu o vidro automático, amassou uma embalagem de cigarro vazia e a jogou pela janela no meio da rua, como se o asfalto fosse uma lixeira pública.
O Audi é só um disfarce que ele pôde comprar, no fundo é um pobretão que só tem a oferecer sua miséria existencial. Os ricos-pobres não têm verniz, não têm sensibilidade, não têm alcance para ir além do óbvio. Só tem dinheiro. Os ricos-pobres pedem no restaurante o vinho mais caro e tratam o garçom com desdém, vestem-se de Prada e sentam com as pernas abertas, viajam para Paris e não sabem quem foi Degas ou Monet, possuem tevês de plasma em todos os aposentos da casa e só assistem a programas de auditório, mandam o filho pra Disney e nunca foram a uma reunião da escola. E, claro, dirigem um Audi e jogam lixo pela janela. Uma esmolinha pra eles, pelo amor de Deus.
O Brasil tem saída se deixar de ser preconceituoso com os rico-ricos (que ganham dinheiro honestamente e sabem que ele serve não só para proporcionar conforto, mas também para promover o conhecimento) e se valorizar os pobres-ricos, que são aqueles inúmeros indivíduos que fazem malabarismo para sobreviver, mas, por outro lado, são interessados em teatro, música, cinema, literatura, moda, esportes, gastronomia, tecnologia e, principalmente, interessados nos outros seres humanos, fazendo da sua cidade um lugar desafiante e empolgante.
É este o luxo de que precisamos, porque luxo é ter recursos para melhorar o mundo que nos coube, e recurso não é só money: é atitude e informação.
(Marta Medeiros)
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